Produtor de alfafa descobre vários benefícios com irrigação LEPA

Data: 
Sexta, 18 Setembro, 2020

John Maurer trabalhou e administrou a fazenda Triple D por mais de 25 anos. A fazenda fica no alto vale de Dyer, uma região muito árida de Nevada, nos Estados Unidos. O clima é de ventos fortes, com pouca ou nenhuma precipitação e umidade muito baixa.

"A eficiência da irrigação é muitíssimo importante para a nossa atividade", afirmou Maurer. Antes da LEPA, "dava para ver a força do vento atuando na maioria dos pivôs. Não conseguíamos fazer a água chegar na plantação. A tonelagem nos vãos internos estava ótima, mas era menor nos vãos externos. Tinha até mesmo escoamento nos vãos externos de algumas máquinas", acrescentou.

Depois de ler um artigo sobre os métodos de espaçamento curto LEPA, John localizou um representante da Senninger na World Ag Expo, que lhe forneceu várias opções para testar em campo. Ele selecionou o Senninger® LDN® com o Shroud e uma placa simples equipada com uma inserção borbulhadora, junto com reguladores de pressão de 0,69 bar. Em seguida, converteu duas máquinas para espaçamento de 76,0 cm entre as mangueiras de descida e altura do emissor de 46,0 cm.

John descobriu que a produtividade da área sob os borbulhadores LDN LEPA era maior e expandiu esse tipo de instalação para outras máquinas.

No ano seguinte, a fazenda Triple D fez parceria com a Senninger em um novo teste para descobrir o que estava contribuindo para melhorar os resultados. Esse teste incluiu uma comparação direta entre vãos, medindo a produtividade, penetração da água, salinidade, temperatura do solo, água total distribuída e evapotranspiração (ET). Isso permitiu uma comparação mais direta entre aspersores com defletores móveis e emissores LEPA dentro do mesmo terreno, reduzindo a variabilidade de diferentes tipos de solo e idades de plantas.

O teste foi organizado com três vãos de aspersores com defletores móveis e quatro vãos de aspersores LDN com placas borbulhadoras LEPA e Shrouds.

Os aspersores com defletores móveis foram montados com espaçamento de 3 metros, 91 cm acima do solo, com reguladores de pressão de 0,69 bar. Os emissores LEPA foram montados com espaçamento de 0,76 a 1 m, 46 cm acima do solo, com reguladores de pressão de 0,69 bar. A vazão foi balanceada de acordo com a localização do vão do pivô. Duas sondas de umidade do solo também foram usadas por pivô: uma sob o vão com aspersores com defletores móveis e outra sob o vão com aspersores LDN LEPA.

A configuração do pivô com a combinação do LDN e do Shroud se tornou a maior produtora da fazenda Triple D. Isso os levou a iniciar a conversão da maior quantidade de equipamentos possível, mesmo entre os cortes.

“O solo abaixo dos borbulhadores LEPA parecia mais macio,” afirmou John. “Pressionamos uma haste contra o solo para comparar aspersores e borbulhadores e vimos que a umidade era mais profunda abaixo dos borbulhadores. Decidimos usar sondas de solo para confirmar nossa suspeita. Como era de se esperar, a penetração da água era mais profunda sob os borbulhadores, e a compressão do solo era menor.”

Os borbulhadores LEPA não apenas levam mais água para o solo, mas também ajudam os sais a escoarem mais para o fundo. "Com o melhor aproveitamento da água, estamos fazendo os sais escoarem. Um reservatório mais fundo de água disponível estimula as raízes de mudas jovens a descerem de 0,91 a 1,21 m sem precisar de ruptura", acrescentou John.

John forneceu mais detalhes sobre os benefícios observados com a irrigação LEPA:

Maior produtividade: "Todos os terrenos mostraram um aumento na produtividade, além de uniformidade e consistência em todo o terreno. Nós acompanhamos os resultados da produtividade após quatro cortes para comparar aspersores e borbulhadores. Estávamos conseguindo obter mais fardos e maior tonelagem usando os borbulhadores."

Economia de água: "Com as condições de vento intenso no vale, era evidente que os borbulhadores LEPA não estavam nebulizando como os outros pivôs com aspersores tradicionais. Quando os aspersores estão no dossel, não dá nem para dizer que a água está sendo irrigada. Na primavera ou no outono, quando podemos desligar os pivôs e não há evaporação, temos cerca de 10 a 15% de economia de água e energia. No calor do verão, com nossos ciclos de corte, é nítido que estamos obtendo a quantidade certa de água para a cultura."

Custos de energia reduzidos: "Os sistemas de borbulhamento com espaçamento curto LEPA são muito bons em distribuir a água no perfil do solo. Por isso, frequentemente surgem oportunidades de desligar a água por vários dias seguidos, especialmente na primavera e no outono (o que é muito raro no nosso ambiente desértico). Sempre que podemos a desligar uma bomba, dá para sentir a diferença na conta de luz."

Menos manutenção: "Na máquina, não há necessidade de drenar a água das caixas de engrenagens; e as lâminas de corte."

Menos danos causados por animais: "Um benefício extra que não estava previsto foi o declínio na população de esquilos. Isso foi ótimo. Os esquilos causavam muitos estragos no campo e problemas no desempenho dos pivôs. Acho que podemos afirmar que borbulhadores e esquilos não se dão muito bem."

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